Não existe fórmula mágica para a paternidade

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Entrevista realizada com o Dr. Marcelo Lobato sobre paternidade para o Dia dos Pais.

Recentemente João Marcelo, filho do Dr. Marcelo Lobato, graduou-se em Odontologia. Além de pai e filho, agora ambos são colegas de profissão. Nesta conversa, o experiente Dentista refletiu sobre os desafios da paternidade e sua relação com a profissão.

American Burrs – Dr. Lobato, este ano você alcançou um importante marco na vida de um pai: formou o seu filho, João Marcelo. E, mais do que isso, tornaram-se colegas de profissão. Como foi para você quando seu filho escolheu seguir os seus passos?

Dr. Marcelo Lobato – Eu não sabia que ele queria ser dentista, me falou na época do pré-vestibular. Não foi influência direta minha. Ele demonstrou interesse nessa época. Eu achei muito bom!

AB – E agora que o João Marcelo está formado, vocês planejam algum tipo de parceria profissional?

ML – Sim. Ele me ajuda nos meus cursos, atende na minha clínica e vai começar a pós-graduação em Odontopediatria, em setembro.

AB – Voltando um pouco no tempo, de que forma a paternidade impactou a sua vida profissional? Você sente que mudou como dentista, depois que se tornou pai?

ML – Mudei como pessoa, melhorei muito pra mim mesmo, pra poder ser melhor com os outros. Profissionalmente também, por conta da responsabilidade na educação dele.

AB – E o contrário, tem alguma conduta da odontologia que te ajuda na parentalidade?

ML – Acredito que o conhecimento sobre os ciclos de vida dos indivíduos, desde a infância até a idade adulta. Como ocorre o desenvolvimento físico e mental da pessoa. Claro que não é garantia de uma boa criação, mas te ajuda a entender o processo de desenvolvimento humano.

A paternidade pode ser desafiadora, né? Você sente que está no caminho certo como pai, quando…?

ML – Muito desafiadora e a gente nunca sabe ao certo como agir, embora haja muita leitura sobre isso, mas não existe fórmula mágica para a paternidade. Não posso afirmar se existe um caminho certo, mas faço o possível para erra o mínimo possível.

Considero que acerto como pai quando ele demostra ser uma pessoa sensata, equilibrada, assertiva, responsável e sobretudo amável com todos.

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